quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Por favor, só abra a boca quando tiver certeza ou pelo menos pesquise no Google antes...


Se pudéssemos traçar uma linha imaginária entre a opinião própria (baseada em uma formação de conceito a partir de um conhecimento individual, ou seja, o que cada um acha que é) e a real intenção de um fato (baseada na declaração do “réu” confesso) e se pudéssemos calcular essa distância, com certeza nos faltariam zeros e/ou necessitaríamos de uma nova unidade de medida.
“Sim, mas ele disse que fez assim! E eu acho isso errado, porque...”
“Eu não concordo, acho que ele teve motivos e...”
“Ele é um filho da puta, isso sim!”
“Ele não teve culpa, afinal errar é humano e ele já se arrependeu!”
“Eu acho que ele é capaz de fazer de novo, porque...”
De ato a fato. De ação a objeto popular de estudo. De palavras bem ou mal ditas a escutas bem ou mal interpretadas.
O que obviamente aconteceria, se perguntássemos a três pessoas o que elas acham de você? E se elas necessariamente fossem sua mãe, seu “amor” (namorado(a), marido/esposa etc.) e seu chefe? Qual delas teria “razão” sobre quem ou como você é?
Acredita-se que qualquer uma dessas pessoas tem o direito, a liberdade de expressar-se a seu respeito, como e onde quiserem, afinal, veem e compreendem a sua vida como você a vê e a compreende, não é?!
Sim, meus caros, a “libertinagem” de expressão lhes dá esse direito, é um patrimônio da humanidade! E já que eu também faço parte desse planeta “livre”, vou usar esse direito e dar-lhes um belo e gratuito conselho: por mais que vocês acreditem estar certos sobre algo ou alguém, quando forem falar sobre, usem e abusem dessas três coisinhas: ética, respeito e educação, pois em uma linda e estrelada noite você pode ir pra caminha e dormir feliz como crítico e em uma tempestuosa manhã acordar tomando remédios para criticados.

Lici Cruz

Nenhum comentário: