quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um poema chamado Merda!



Eu queria tanto me sentir bem
Tanto ir além dessa dor vagabunda
Essa dor que mata sem motivo
Devia eu ser o sossego
O outro lado o desespero
Mas cruel é sempre pra que ama de verdade
Como eu queria ter a destreza tão sublime
De mentir o meu vazio
Como finjo o meu sorriso
Queria com todas as minhas forças
Gastar minha última gota de burrice
Queria não ouvir a doce voz da superação
Por que nunca quis que ela precisasse se pronunciar
Mas que maldito fato se fez
Em hora já tarde, mas imprópria
Que míseros esforços poderiam corrompê-lo
Mas sei como é difícil
Pra quem o amor não é verdadeiro
Lutar por algo que nunca custou
Queria eu também não ter essa dor
Antes tivesse eu me dado o devido valor
Hoje provavelmente
Não teria me tornado peça canto de um brechó.

Lici Cruz

Um comentário:

Felisberto T. Nagata disse...

Olá! Iniciante e visitando outros blogs! Comecei a ler este poema, por causa do titulo, rsrsr, mas é interessante. Parabéns pelo design.
Abraços!
felisjunior.blogspot.com/