domingo, 20 de janeiro de 2013

O buraco



“Como vai você... eu preciso saber da sua vida...”. Não... não preciso... já estou servida de vida. Mãs... o que você anda fazendo com a sua camada de ozônio? Sim, sua CAMADA DE OZÔNIO!
Vou te explicar (ou tentar)...
Você nasce, cresce e morre... ok, mas no meio dessa moleza toda você pisca, e várias vezes, e entre esses “piscares” você aprende, constrói, destrói, sente, ignora, chora, ri, aprende de novo, grita, respira... respira... enfim, a maioria chama isso de viver... e dizem que é mau, mas vivem porque é bom... (vai entender!).
No meio dessa confusão toda que chamam de vida, o que mais “rola” é reclamação... reclamam, principalmente, porque não querem morrer, porque querem continuar a sustentar algo que não gostam... é aí que entra a camada de ozônio...
O quanto você polui sua vida com inutilidades? Não inutilidades materiais, afinal um par de sapatos novos eleva o ego e nos facilita o caminhar... digo a inutilidade de importância, de valor, de sentimentos, do culto e satisfação com a ignorância... isso tudo, a meu ver, é poluição. Isso tudo causa e se aproveita do buraco em nossa camada de ozônio. Começam como poluição “inofensiva” e, depois que perfuram (por nosso consentimento) nossa camada de respeito, evoluem para raios “ultraviolentos” e queimam nosso amor próprio. E, quanto mais invadem nossa vida, mais o buraco se expande (entendam como a poluição de suas mentes preferir) e mais somos queimados. E fica mais difícil se recuperar, voltar a crescer e morrer com dignidade.

Lici cruz

Nenhum comentário: