“Como vai você... eu preciso
saber da sua vida...”. Não... não preciso... já estou servida de vida. Mãs... o
que você anda fazendo com a sua camada de ozônio? Sim, sua CAMADA DE OZÔNIO!
Vou te explicar (ou tentar)...
Você nasce, cresce e morre... ok,
mas no meio dessa moleza toda você pisca, e várias vezes, e entre esses “piscares”
você aprende, constrói, destrói, sente, ignora, chora, ri, aprende de novo,
grita, respira... respira... enfim, a maioria chama isso de viver... e dizem
que é mau, mas vivem porque é bom... (vai entender!).
No meio dessa confusão toda que
chamam de vida, o que mais “rola” é reclamação... reclamam, principalmente,
porque não querem morrer, porque querem continuar a sustentar algo que não
gostam... é aí que entra a camada de ozônio...
O quanto você polui sua vida com
inutilidades? Não inutilidades materiais, afinal um par de sapatos novos eleva o ego e nos facilita o
caminhar... digo a inutilidade de importância, de valor, de sentimentos, do
culto e satisfação com a ignorância... isso tudo, a meu ver, é poluição. Isso tudo
causa e se aproveita do buraco em nossa camada de ozônio. Começam como poluição
“inofensiva” e, depois que perfuram (por nosso consentimento) nossa camada de
respeito, evoluem para raios “ultraviolentos” e queimam nosso amor próprio. E,
quanto mais invadem nossa vida, mais o buraco se expande (entendam como a poluição
de suas mentes preferir) e mais somos queimados. E fica mais difícil se
recuperar, voltar a crescer e morrer com dignidade.
Lici cruz
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