quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Último soneto ao meu primeiro Amor

É até estranho eu escrever um soneto, logo eu que sou uma “fora da lei” das métricas poéticas. Sei lá, acho que os heróicos de brados retumbantes tiram um pouco, ou quase toda, nossa subjetividade, nosso sentimento puro. É meio que domar nossa emoção selvagem, que é tão bela, justamente por não nascer em cativeiro.
Mas um soneto... é nobre. E por possuir tal nobreza não poderia faltar-lhe ao mais nobre dos sentimentos... o AMOR...





Último soneto ao meu primeiro Amor

A ti, Amor, serei fiel
De alma, coração e lembranças
Só após contar as estrelas do céu
Perderei as esperanças

Mas no mundo dos normais
Garganta em chamas, Anjo meu
Meu coração não é capaz
Mas minha boca diz... adeus

Por Deus, palavras estas nunca quis
Mas faço-te último pedido
Que siga sem mim e seja feliz

Nos lábios sempre esse sorriso
Que imploro, em outra vida
Não o pedir em despedida

Lici Cruz

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