sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Por hoje é só...



Amiguinhas da classe “A” respondam, com sim ou não, a esse pequeno questionário:

1 - Você já levou um fora?
2 - Você já ganhou um ilustre par de chifres?
3 - Você já chorou por um FDP que não valia nem uma bala de cereja (daquelas que cortam a língua)?
4 - Você já teve uma TPM do além, daquelas que dá vontade de chutar o Papa?

Se você disse sim à maioria das questões, vai entender o que vou expor.
Se preparem minhas lindas, porque se trata de algo cruel, desumano, humilhante, estressante, é o “ó do borogodó”! Algo que te paralisa. Algo que te faz se perguntar “por quê?”. Algo que te faz expor, inescrupulosamente, toda a sua intimidade e que recebe o justiceiro nome de “detector de metais”.
Um homem, lindo e belo, chega a uma agência bancária, tira a chave e o celular dos bolsos e gira, imponente, pela porta. Nós, graciosas e perfumadas, seguimos o caminho desbravado pelo ser e... pi pi pi! (ofensa nº 1).
— Senhora (ofensa nº 2), tem algo além da sua chave, seu celular, seu pen drive, seu nécessaire ou seu cinto de castidade?
“Tem sim, querido segurança, AS DUAS METRALHADORAS QUE ESTÃO ESCONDIDAS NA MINHA BUNDA!”
— Não... eu acho que não...
— Abra sua bolsa para eu ver... (ofensa nº 3)
Neste exato momento, os vencedores da “Maratona da porta giratória” já fazem parte da plateia (ofensa nº 4).
— O que eu tenho é isso...
Neste outro exato momento, um “estranho desconhecido” “analisa” coisas que nem você lembrava que carregava nos ombros (ofensa nº 5x1000) e, com um sorrisinho “bandido e maléfico”, diz:
— Ok, pode passar...
E você faz o ritual da ciranda, bota um sorriso “yellow egg” na cara, faz um ar de “não foi comigo” e cumpre seu papel de contribuinte.
— Mais alguma coisa? – pergunta “o caixa”.
“Pague-me uma indenização por danos morais, seu cretino!”
 — Não, obrigada... por hoje é só...

Lici Cruz

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